A história da Educação Inclusiva no Brasil
O direito ao ensino deve ser de todos, não
somente a alguns segmentos da sociedade, porém isso nem sempre acontecia. Muitas
escola não aceitavam alunos com algum tipo de deficiência, negando a eles o
direito ao estudo e a educação.Mas,essa realidade está mudando e o governo
brasileiro possui metas e planos para conseguir uma educação inclusiva de
qualidade.
A história da Educação Inclusiva no Brasil
começou na década de 70,quando algumas escolas passaram a aceitar alunos
especiais,desde que os mesmos conseguissem se adequar ao plano de ensino da
instituição.
De acordo com o Ministério da Educação (MEC)
no Brasil, o atendimento ás pessoas com deficiência começou na época do
Império. Nesse período duas instituições foram criadas: O Imperial Instituto
dos Meninos Cegos,em 1854,atual Instituto Benjamim Constant – IBC, e o
Instituto dos Surdos Mudos,em 1857,hoje denominado Instituto Nacional da
Educação dos Surdos – INES,ambos no Rio de Janeiro.
No inicio do século XX é fundado o Instituto
Pestalozzi (1926),instituição especializada no atendimento ás pessoas com
deficiência mental;em 1945,é criado o primeiro atendimento educacional especializado
ás pessoas com de superdotação na
Sociedade Pestalozzi,por Helena Antipoff (Ministério da Educação).
Atualmente, existem normas estabelecidas que visem
à acessibilidade dentro das escolas como a construção de rampas, de elevadores,
corrimãos e outros elementos facilitadores da vida dos deficientes físicos, As
diretrizes também colocam o ensino de libras nos currículos dos cursos superiores,
entre outras ações que visam impulsionar a inclusão escolar.
De acordo com a UNESCO, grandes desigualdades
raciais e étnicas continuam existindo na sociedade brasileira (especialmente
com relação a alguns grupos específicos, tais como a população indígena, a
população afrodescendente, os quilombolas, a população carcerária e a população
rural).
A literatura especializada mostra que há
forte correlação entre a origem étnica e as oportunidades educacionais. Essas
coexistem lado a lado com as desigualdades sociais e regionais, contribuindo
assim, para a exclusão educacional de um número considerável de jovens e
adultos.
Para fazer a inclusão de verdade e garantir a
aprendizagem de todos os alunos na escola regular, é preciso fortalecer a
formação dos professores e criar uma boa rede de apoio entre os alunos,
docentes, gestores escolares, famílias e profissionais de saúde que atendem as
crianças com necessidades Educacionais Especiais.
A Educação é um direito de todos e deve ser
orientada no sentido do pleno desenvolvimento e do fortalecimento da personalidade.
O respeito aos direitos e liberdades humanas, primeiro passo para a construção
da cidadania que deve ser incentivado.
Educadores reconhecem, cada vez mais, a
diversidade humana e as diferenças individuais que compõem seu grupo de alunos
e se deparam com a urgência de transformar o sistema educacional e garantir um
ensino de qualidade para todos os estudantes. Não basta que a escola receba a
matrícula de alunos com necessidades educacionais especiais, é preciso que
ofereça condições para a operacionalização desse projeto pedagógico inclusivo. A
inclusão deve garantir a todas as crianças e jovens o acesso á aprendizagem por
meio de todas as possibilidades de desenvolvimento a escolarização oferece.
O professor não pode estar sozinho, devera
ter uma rede de apoio, na escola e fora dela, para viabilizar o processo
inclusivo.
Os sistemas de apoio começam na própria escola,
na equipe e na gestão escolar. O aluno com necessidades especiais não é visto
como responsabilidade unicamente do professor, mas de todos os participantes do
processo educacional. A direção e a coordenação pedagógica devem organizar
momentos para que os professores possam manifestar suas dúvidas e angustias.
A família compõe a rede de apoio à
instituição primeira e significativamente importante para a escolarização dos alunos.
É a fonte de informações para o professor sobre as necessidades especificas da criança.
É essencial que se estabeleça uma relação de confiança e cooperação entre a
escola e a família, pois esse vínculo favorecerá o desenvolvimento da criança.
Profissionais da área da saúde que trabalham
com o aluno, como fisioterapeutas, psicopedagogos, psicólogos, fonoaudiólogos
ou médicos, também compõe a rede. Esses profissionais poderão esclarecer as
necessidades de crianças e jovens, e sugerir, ao professor, alternativas para o
atendimento dessas necessidades.
COMO
FORMAR REDES APOIO À EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Os sistemas de apoio começam na própria escola, na
equipe e na gestão escolar. A direção e a coordenação pedagógica devem
organizar momentos para que os professores possam manifestar suas dúvidas e
angústias.
É essencial
que se estabeleça uma relação de confiança e cooperação entre a escola e a
família, pois esse vínculo favorecerá o desenvolvimento da criança. Profissionais da área de saúde que
trabalham com o aluno, como fisioterapeutas, psicopedagogos, psicólogos,
fonoaudiólogos ou médicos, também compõem a rede.
Ainda
que não apresente números consideráveis, a inclusão tem sido incorporada e
revela ações que podem ser consideradas práticas para apoiar o professor. Ter
um segundo professor na sala de aula, é um exemplo, seja presente durante todas
as aulas ou em alguns momentos, nas mais diversas modalidades: intérprete,
apoio, monitor ou auxiliar. A participação do professor do AEE poderá ocorrer
na elaboração do planejamento e no suporte quanto à compreensão das condições
de aprendizagem dos alunos, como forma de auxiliar a equivale ressaltar que a
Educação inclusiva, como prática em construção, está em fase de implementação.
São muitos os desafios a serem enfrentados, mas as iniciativas e as
alternativas realizadas pelos educadores são fundamentais.
O que o plano Nacional
de Educação diz sobre a Educação Inclusiva
No Brasil, a regulamentação mais recente que
norteia a organização do sistema educacional é o Plano Nacional de Educação
(PNE 2011-2020). Esse documento, metas e as propostas inclusivas, estabelece a Nova função da Educação especial que
tem como modalidade de ensino da Educação infantil ao ensino superior e realiza
o atendimento educacional especializado (AEE).
O PNE considera seu público alvo os educandos
com deficiência, transtornos global do desenvolvimento (TGD) e altas habilidades.
Se o aluno apresentar necessidade específica poderá requerer os princípios da
educação na diversidade, recursos diferenciados como NEE. E poderá
beneficiar-se do ensino de linguagens e códigos específicos de comunicação e
sinalização.
A Educação inclusiva tem sido um caminho
importante para a construção de uma escola que possa oferecer uma proposta que
atenda todas as necessidades de cada um, principalmente para aqueles que correm
risco de exclusão em termos de aprendizagem. Ela é uma resposta inteligente às
demandas, pois, incentiva uma pedagogia não homogeneizadora.
E o resultado final é uma Educação melhor para todos.
Referência:
www.portaleducacao.com.br,acesso em 06.10.2013 às 15:15
www.unesco.org,acesso 06.10.2013 às 16:52
www.revistaescola.abril.com.br,acesso em 06.10.2013 às 17:14
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