segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Síntese da Educação Inclusiva no Brasil



A história da Educação Inclusiva no Brasil
O direito ao ensino deve ser de todos, não somente a alguns segmentos da sociedade, porém isso nem sempre acontecia. Muitas escola não aceitavam alunos com algum tipo de deficiência, negando a eles o direito ao estudo e a educação.Mas,essa realidade está mudando e o governo brasileiro possui metas e planos para conseguir uma educação inclusiva de qualidade.
A história da Educação Inclusiva no Brasil começou na década de 70,quando algumas escolas passaram a aceitar alunos especiais,desde que os mesmos conseguissem se adequar ao plano de ensino da instituição.
De acordo com o Ministério da Educação (MEC) no Brasil, o atendimento ás pessoas com deficiência começou na época do Império. Nesse período duas instituições foram criadas: O Imperial Instituto dos Meninos Cegos,em 1854,atual Instituto Benjamim Constant – IBC, e o Instituto dos Surdos Mudos,em 1857,hoje denominado Instituto Nacional da Educação dos Surdos – INES,ambos no Rio de Janeiro.
No inicio do século XX é fundado o Instituto Pestalozzi (1926),instituição especializada no atendimento ás pessoas com deficiência mental;em 1945,é criado o primeiro atendimento educacional especializado ás pessoas com de  superdotação na Sociedade Pestalozzi,por Helena Antipoff (Ministério da Educação).
Atualmente, existem normas estabelecidas que visem à acessibilidade dentro das escolas como a construção de rampas, de elevadores, corrimãos e outros elementos facilitadores da vida dos deficientes físicos, As diretrizes também colocam o ensino de libras nos currículos dos cursos superiores, entre outras ações que visam impulsionar a inclusão escolar.
De acordo com a UNESCO, grandes desigualdades raciais e étnicas continuam existindo na sociedade brasileira (especialmente com relação a alguns grupos específicos, tais como a população indígena, a população afrodescendente, os quilombolas, a população carcerária e a população rural).
A literatura especializada mostra que há forte correlação entre a origem étnica e as oportunidades educacionais. Essas coexistem lado a lado com as desigualdades sociais e regionais, contribuindo assim, para a exclusão educacional de um número considerável de jovens e adultos.
Para fazer a inclusão de verdade e garantir a aprendizagem de todos os alunos na escola regular, é preciso fortalecer a formação dos professores e criar uma boa rede de apoio entre os alunos, docentes, gestores escolares, famílias e profissionais de saúde que atendem as crianças com necessidades Educacionais Especiais.
A Educação é um direito de todos e deve ser orientada no sentido do pleno desenvolvimento e do fortalecimento da personalidade. O respeito aos direitos e liberdades humanas, primeiro passo para a construção da cidadania que deve ser incentivado.
Educadores reconhecem, cada vez mais, a diversidade humana e as diferenças individuais que compõem seu grupo de alunos e se deparam com a urgência de transformar o sistema educacional e garantir um ensino de qualidade para todos os estudantes. Não basta que a escola receba a matrícula de alunos com necessidades educacionais especiais, é preciso que ofereça condições para a operacionalização desse projeto pedagógico inclusivo. A inclusão deve garantir a todas as crianças e jovens o acesso á aprendizagem por meio de todas as possibilidades de desenvolvimento a escolarização oferece.
O professor não pode estar sozinho, devera ter uma rede de apoio, na escola e fora dela, para viabilizar o processo inclusivo.
Os sistemas de apoio começam na própria escola, na equipe e na gestão escolar. O aluno com necessidades especiais não é visto como responsabilidade unicamente do professor, mas de todos os participantes do processo educacional. A direção e a coordenação pedagógica devem organizar momentos para que os professores possam manifestar suas dúvidas e angustias.
A família compõe a rede de apoio à instituição primeira e significativamente importante para a escolarização dos alunos. É a fonte de informações para o professor sobre as necessidades especificas da criança. É essencial que se estabeleça uma relação de confiança e cooperação entre a escola e a família, pois esse vínculo favorecerá o desenvolvimento da criança.
Profissionais da área da saúde que trabalham com o aluno, como fisioterapeutas, psicopedagogos, psicólogos, fonoaudiólogos ou médicos, também compõe a rede. Esses profissionais poderão esclarecer as necessidades de crianças e jovens, e sugerir, ao professor, alternativas para o atendimento dessas necessidades.
COMO FORMAR REDES APOIO À EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Os sistemas de apoio começam na própria escola, na equipe e na gestão escolar. A direção e a coordenação pedagógica devem organizar momentos para que os professores possam manifestar suas dúvidas e angústias.
 É essencial que se estabeleça uma relação de confiança e cooperação entre a escola e a família, pois esse vínculo favorecerá o desenvolvimento da criança. Profissionais da área de saúde que trabalham com o aluno, como fisioterapeutas, psicopedagogos, psicólogos, fonoaudiólogos ou médicos, também compõem a rede.
Ainda que não apresente números consideráveis, a inclusão tem sido incorporada e revela ações que podem ser consideradas práticas para apoiar o professor. Ter um segundo professor na sala de aula, é um exemplo, seja presente durante todas as aulas ou em alguns momentos, nas mais diversas modalidades: intérprete, apoio, monitor ou auxiliar. A participação do professor do AEE poderá ocorrer na elaboração do planejamento e no suporte quanto à compreensão das condições de aprendizagem dos alunos, como forma de auxiliar a equivale ressaltar que a Educação inclusiva, como prática em construção, está em fase de implementação. São muitos os desafios a serem enfrentados, mas as iniciativas e as alternativas realizadas pelos educadores são fundamentais.
O que o plano Nacional de Educação diz sobre a Educação Inclusiva
No Brasil, a regulamentação mais recente que norteia a organização do sistema educacional é o Plano Nacional de Educação (PNE 2011-2020). Esse documento, metas e as propostas inclusivas, estabelece a Nova função da Educação especial que tem como modalidade de ensino da Educação infantil ao ensino superior e realiza o atendimento educacional especializado (AEE).
O PNE considera seu público alvo os educandos com deficiência, transtornos global do desenvolvimento (TGD) e altas habilidades. Se o aluno apresentar necessidade específica poderá requerer os princípios da educação na diversidade, recursos diferenciados como NEE. E poderá beneficiar-se do ensino de linguagens e códigos específicos de comunicação e sinalização.
A Educação inclusiva tem sido um caminho importante para a construção de uma escola que possa oferecer uma proposta que atenda todas as necessidades de cada um, principalmente para aqueles que correm risco de exclusão em termos de aprendizagem. Ela é uma resposta inteligente às demandas, pois, incentiva uma pedagogia não homogeneizadora. E o resultado final é uma Educação melhor para todos.

Referência:
www.portaleducacao.com.br,acesso em 06.10.2013 às 15:15
www.unesco.org,acesso 06.10.2013 às 16:52

www.revistaescola.abril.com.br,acesso em 06.10.2013 às 17:14

Nenhum comentário:

Postar um comentário